quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Tarte rápida de cenoura

As tartes são sobremesas fáceis e práticas, sempre ideais para aquele jantar de amigos em que ficamos de levar a sobremesa.

Nesta altura do ano os doces são, geralmente, muito ricos e com tantos jantares e excessos, sabe bem uma sobremesa que, não fugindo totalmente dos sabores da época, fuja do convencional por trazer alguma leveza e frescura. Esta tarte de cenoura vai fazer as delícias de todos, quer acabada de sair do forno quer depois de fria.


Ingredientes

1 embalagem de massa quebrada
4 cenouras grandes cozidas
140 gr de açúcar
2 ovos
2 dl de natas
2 colheres (sopa) de amido de milho
2 colheres (sopa) de côco ralado
1/2 colher (café) de canela
Açúcar em pó q.b.

1. Pré-aquecer o forno a 180º. Forrar uma tarteira com a massa quebrada, retirando o excesso das bordas;

2. Usando um liquidificador, processador ou varinha mágica, reduzir as cenouras, o açúcar, os ovos, as natas, o côco, a canela e o amido de milho a puré;

3. Verter o preparado sobre a base de massa na tarteira. Levar ao forno durante 35 minutos ou até que esteja cozida. Deixar arrefecer e desenformar, polvilhando com açúcar em pó.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Migas doces

Adoro migas! De tomate, de espargos, de grelos... Adoro! É um dos meus acompanhamentos preferidos e felizmente há já algum tempo que "acertei" com a receita e agora já é uma coisa que me sinto bastante confortável a fazer. Assim, foi com grande expectativa que quis experimentar esta variante doce. 

Fiz alguma pesquisa e acabei por encontrar várias versões de receitas de migas doces. Algumas das quais me surpreenderam por não levarem... pão (pensava que "migas" era sinónimo de "pão" mas aparentemente estava enganada)! Definitivamente, a receita que eu procurava levava pão e acabei por encontrar algumas que pareciam corresponder aos requisitos, tendo sempre como base uma calda de açúcar e água, pão, gemas e canela, mas variando nas quantidades e proporções. Adaptei conforme me pareceu melhor e o resultado foi mesmo o que eu pretendia. Esta é uma sobremesa muito rica, ideal para estes dias que têm estado tão frios. A canela dá-lhe um toque quase natalício mas, confesso, era capaz de comer isto o ano inteiro, pelo menos uma vez por semana!


Ingredientes
(4 pessoas)

3 dl de água
300 gr de açúcar
3 gemas de ovos
100 gr de miolo de pão branco
Canela em pó q. b.

1. Levar um tacho ao lume com a água e o açúcar e deixar ferver por 3 minutos. Juntar o miolo de pão esfarelado e deixar em lume brando durante uns 10 minutos, mexendo sempre para desfazer bem o pão. Retirar do lume e deixar arrefecer um pouco;

2. Bater as gemas e juntar ao preparado anterior, mexendo sempre. Levar de novo ao lume para engrossar um pouco; 

3. Retirar do lume e servir numa travessa, polvilhando com canela em pó.

Opcionalmente, pode juntar-se no final, antes de servir, um punhado de nozes ou amêndoas picadas. Eu prescindi de adicionar quaisquer frutos secos, considerando que este já é um doce bastante rico.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Brownie com beterraba e a descoberta dos cake pops

Hoje trago uma receita e uma novidade em forma de livro.

Cake Pops, Bakerella, Editorial Presença
Vamos começar pela novidade. Fui recentemente seleccionada pela comunidade Embaixadores para ser uma das 50 embaixadoras portuguesas do livro "Cake Pops" de Bakerella, o pseudónimo sob o qual Angie Dudley se tornou conhecida na blogosfera. 

Bakerella transformou os cake pops – uma espécie de "bombons de bolo" decorados em pauzinhos - numa moda internacional, tendo revolucionado de tal forma o mundo da pastelaria, que foi convidada para fazer cake pops no programa de TV da famosa Martha Stewart. 

O livro que já recebi contém todas as técnicas, truques e receitas para mais de 40 "projectos", além de instruções simples e passo a passo, fotografias e as melhores ideias de decoração para que qualquer um consiga fazer facilmente os seus cake pops em casa.

Pinheirinhos de Natal, Cake Pops (pág. 143)
Enquanto o descubro e leio com atenção, planeio aproveitar a inspiração natalícia para me lançar nos meus primeiros cake pops. Se entretanto abri o apetite e alguém desejar colocar já mãos à obra, deixo aqui um código-oferta através do qual é possível usufruir de 10% de desconto na compra do livro no site da Editorial Presença:

SDOCYLXHVZVM
(válido entre 13 e 31-12-2013)

Quem, adicionalmente, quiser comprar o livro "Sonhos Doces", terá um desconto de 34%, ficando o pack por €24,99. Em ambos os casos, terão sempre oferta dos portes de envio. Óptimas sugestões para colocar nos sapatinhos de Natal, certo?

Enquanto não lanço mãos à "obra" dos cake pops, e para nunca perder a inspiração pasteleira, trago a melhor receita de brownie que já passou pela minha cozinha. Além de ser a mais saborosa que conheço, tem um twist saudável. Claro que não há milagres: é um bolo, tem açúcar, gorduras q. b., é calórico. Mas tendo os ingredientes certos, é uma alternativa às bombas calóricas em que os brownies se podem tornar.


Ingredientes

170 gr chocolate em barra
170 gr de manteiga
170 gr açúcar amarelo
2 ovos
75 gr farinha
25 gr farinha integral
170 gr beterraba descascada, cozida e ralada

1. Pré-aquecer o forno a 180º. Untar e polvilhar um tabuleiro com cerca de 20x30cm e reservar;

2. Partir o chocolate em pedaços pequenos e derretê-lo no micro-ondas com a manteiga. Bater os ovos com o açúcar até obter uma polme cremoso e juntar o chocolate, batendo bem;

3. Juntar a farinha e a beterraba ralada e envolver bem. Deitar a mistura no tabuleiro e levar ao forno cerca de 25 minutos, retirando quando estiver cozido. Deixar arrefecer antes de desenformar.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Espírito de Natal e um prémio para oferecer

O tempo passa a correr e o Natal aproxima-se a passos rápidos. Esta é uma altura do ano em que me sinto particularmente feliz e desfruto de cada momento das festas, desde as compras e montagem da árvore de Natal até ao cantar das janeiras!

Porque acredito que melhor do que receber prendas é poder oferecê-las, o Maçã Assada, em parceria com a Mary Ideas, tem um presente de Natal para oferecer a um dos seus leitores.


MARY IDEAS é uma marca de produtos alimentares exclusivos pela sua qualidade e confecção limitada, pautando-se por um elevado rigor na selecção dos ingredientes, sendo alguns provenientes de agricultura biológica. O conceito do projecto (cujo catálogo pode ser consultado aqui) assenta na comercialização de produtos de fabrico próprio e adquiridos em parceria com outros produtores, num packaging que reforce a qualidade do produto através da imagem e mantendo um equilíbrio sustentável na relação qualidade, preço e embalagem.

O Maçã Assada e a MARY IDEAS têm para sortear um coffret constituído por um confit de cebola com vinho do Porto e um pacote de bolachas de parmesão. Poderão participar todos os leitores residentes em Portugal Continental e regiões autónomas e para ficarem habilitados a este delicioso e 100% português prémio, basta preencher o formulário em baixo e responder correctamente às duas perguntas até 15 de Dezembro. Boa sorte a todos!

a Rafflecopter giveaway
O vencedor será anunciado a 16 de Dezembro!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Gratinado de frango com chuchu

O chuchu apenas recentemente começou a visitar a minha cozinha. Chega nos meus cabazes do PROVE e tem acabado nas minhas sopas. Já tinha feito uma primeira tentativa de gratinado de chuchu, uma versão com presunto mas que não correspondeu totalmente às minhas expectativas.

Como não me conformo que o destino de todos os chuchus seja uma sopa, voltei a pôr mãos à obra e a tentar um gratinado. E, este sim, ficou cheio de sabor e não desiludiu ninguém. 


Ingredientes
(2 pessoas)

1 chuchu descascado, descaroçado e partido em cubos
Caldo de galinha q. b.
1 cebola picada
2 dentes de alho
1 colher (sopa) de azeite
1 folha de louro
2 peitos de frango em cubos
Sal e pimenta q. b.
50 gr de cogumelos
1 dl de vinho branco
150 ml de natas
Queijo da ilha e pão ralado para polvilhar

1. Cozer os cubinhos de chuchu em caldo de galinha (usei 1/2 caldo "natura" dissolvido em 1/2 litro de água) durante 15 a 20 minutos. Escorrer bem e reservar;

2. Numa frigideira colocar o azeite, a folha de louro, a cebola e o alho picado e, assim que começar a estalar, juntar o frango, previamente temperado com sal e pimenta e deixar saltear;

3. Quando o frango estiver a ficar macio, juntar os cogumelos partidos em quartos e o vinho branco. Deixar evaporar durante uns minutos, juntar as natas e o chuchu e envolver bem, mexendo sempre até levantar fervura;

4. Verificar os temperos e retirar do lume, colocando numa assadeira. Finalizar ralando o queijo da ilha e polvilhando com pão ralado. Levar ao forno previamente aquecido a 200º até que fiquei bem douradinho.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Queques de cenoura com pepitas de chocolate

Hoje não trago uma receita nova mas uma receita recriada. Há já algum tempo que queria experimentar fazer queques com pepitas de chocolate. A ideia vinha sendo adiada porque, originalmente, queria fazer as minhas próprias pepitas, colocando quadrados de chocolate preto no processador por alguns segundos a uma velocidade não muito elevada (senão fico com chocolate em pó em vez de pepitas!). Por falta de oportunidade, ainda não tinha avançado com esta ideia das "pepitas caseiras" mas este fim-de-semana encontrei umas em promoção e, ao preço a que estavam, não compensava comprar o chocolate e ligar o processador! 

Estes queques de cenoura não são novidade, já os mostrei aqui, numa versão de cupcakes com frosting de canela. Gosto deles porque, além de muito saborosos, são integrais e têm pouca gordura. Ficaram fantásticos com as pepitas que, não chegando a derreter completamente, ficam com uma textura que se adapta perfeitamente à massa destes queques. Fiquei fã!


Ingredientes
(12 queques)

1 ovo
Sumo de 1 laranja
2 colheres (sopa) de leite
1/2 chávena (chá) de margarina derretida
1/2 chávena (chá) de açúcar
1 chávena (chá) de farinha
1 chávena (chá) de farinha integral
1 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de canela
2 chávenas (chá) de cenoura ralada

2 colheres (sopa) de pepitas de chocolate

1. Pré-aquecer o forno a 190º, preparar as formas de queque forrando-as com forminhas de papel;


2. Bater o ovo, a manteiga e o leite. Juntar o sumo de laranja e o açúcar e reservar;

3. Numa taça, misturar todos o ingredientes secos. Juntar o preparado anterior, as pepitas e a cenoura e envolver bem (não bater demasiado para evitar que os queques fiquem demasiado "massudos");

4. Encher 2/3 das forminhas e levar ao forno 25 a 30 minutos.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Tarte de maçã batoteira

Há dias em que não me importo de passar horas na cozinha. Nessas alturas cozinho o meu próprio béchamel, faço e estendo as minhas próprias massas e até o pão é da minha autoria. Noutros dias, sou mais batoteira e esta tarte é resultado de um desses dias mais preguiçosos. 

A parte mais trabalhosa desta tarte é descascar e partir a maçã, tudo o resto é abrir embalagens e não há vergonha nenhuma nisso! 


Ingredientes

1 embalagem de massa quebrada de compra
750 gr de maçãs descascadas, descaroçadas e partidas em cubinhos
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de açúcar baunilhado
1 colher (chá) de canela
1 pudim instantâneo de baunilha ou caramelo

1. Pré-aquecer o forno à temperatura indicada na embalagem da massa quebrada. Forrar com esta uma tarteira e reservar;

2. Numa frigideira grande, colocar a maçã, a canela e os açúcares. Envolver bem e levar ao lume médio. Deixar cozinhar uns 5 minutos, mexendo sempre para não colar;

3. Entretanto, preparar o pudim de acordo com as instruções da embalagem (usei um "Boca Doce" de caramelo);

4. Dispor a maçã caramelizada sobre a massa quebrada e cobrir com o pudim. Levar ao forno 30 minutos.

A tarte de maçã, diz a "tradição", serve-se com uma bola de gelado de nata ou baunilha... Vai desaparecer num instante!


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Scones de abóbora

As tardes de domingo pedem lanches demorados e pouco preocupados com a linha. Um hábito que adoptamos cá em casa para estes lanches foram os scones. São rápidos de preparar - basicamente, passam 30 minutos desde o momento em que me levanto do sofá para os fazer até que os sirvo e não há quem lhes resista quando acabam de sair do forno.

Esta variante com abóbora, bem outonal, encontrei-a na "Community Recipes" do site da Nigella Lawson. As receitas da comunidade são submetidas pelos leitores do site, sem qualquer responsabilidade da Nigella ou da sua equipa, mas trata-se de uma óptima biblioteca de receitas de onde já saltaram vários sucessos para a minha cozinha.  

Estes scones são óptimos com doce ou manteiga, mas quando estão quentinhos nem simples lhes consigo resistir!


Ingredientes

280 gr de puré de abóbora
30 gr de manteiga amolecida
1/4 chávena (chá) de açúcar
1 ovo
2 1/2 chávenas (chá) de farinha com fermento
1/2 colher (café) de canela
1/2 colher (café) de noz-moscada
Leite para pincelar

1. Pré-aquecer o forno a 200º. Preparar um tabuleiro para ir ao forno - polvilhar com farinha ou forrar com papel vegetal;

2. Bater a manteiga com o açúcar até obter um creme, juntar o ovo e bater de novo;

3. Juntar a abóbora (cozida, escorrida e reduzida a puré), a farinha e as especiarias e envolver até que os ingredientes se encontrem ligados (não é necessário mexer demasiado senão os scones podem ficar massudos ou duros);

4. Com a ajuda de uma colher de sopa, colocar montinhos de massa num tabuleiro, pincelar com um pouco de leite e levar ao forno cerca de 10 a 15 minutos.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Risotto de São Martinho: galinha e castanhas com queijo da ilha

Se há alguma vantagem na chegada dos dias mais frios e curtos, para mim essa pode ser resumida numa palavra - castanhas!

Castanha de Marvão (http://www.feiradacastanhamarvao.pt)
Gosto tanto delas que este fim de semana não pude faltar ao maior magusto do mundo! O município de Marvão organiza, anualmente, a Feira da Castanha e, caso fosse necessário um pretexto para visitar esta simpática vila medieval, este poderia ser um. Junte-se-lhe a gastronomia, o artesanato e a hospitalidade alentejana e a visita torna-se obrigatória. Não esquecer que a Castanha de Marvão é a única a sul do Tejo com Denominação de Origem Protegida, portanto estes senhores sabem mesmo do que estão a falar!

Inspiradíssima para o São Martinho, não podia deixar de apresentar uma sugestão para este dia em que, manda a tradição popular, se "vai à adega e prova o vinho". Os sabores são bem outonais e ricos mas o que importa é que, neste dia, não deixem de se provar as castanhas e brindar, seja com jeropiga, água pé, vinho "novo" ou "americano". 


Risotto de galinha com castanhas e queijo da ilha

Ingredientes
(2 pessoas)

2 peitos de frango pequenos, cortados em cubinhos
1 colher (sopa) de manteiga
1 dente de alho picado
1 colher (sopa) de azeite
1/2 cebola picada
120 gr de arroz arbório
1 dl de vinho branco
500 ml de caldo de galinha
12 castanhas cozidas em água e sal
40 gr de queijo da ilha
Sal e pimenta q. b.

1. Temperar o frango com sal, pimenta e o alho picado e salteá-lo na manteiga até ficar dourado. Reservar;

2. Num tacho, refogar a cebola no azeite. Assim que estiver transparente, juntar o arroz e deixar fritar até ficar “em pérola” (transparente, notando-se apenas o centro do grão), juntar o vinho branco;

3. Quando o arroz começar a ficar sem líquido, cobrir com uma concha de caldo. A partir desta altura, em lume brando, é necessário ir mexendo sempre e juntar caldo à medida que este vai desaparecendo;

4. Quando o arroz estiver al dente, juntar as castanhas partidas em pedaços e os cubos de frango, mexendo e deixar mais um pouco em lume brando, até que o arroz esteja cozido;

5. Retirar do lume, finalizar ralando o queijo da ilha, envolver bem e temperar com sal e pimenta preta de moinho. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Frango com alho francês e alecrim

O alecrim é a planta mais resistente da minha horta! Pouco exigente, faça chuva ou faça sol, mantém-se saudável e basta tocar-lhe ao de leve para ser imediatamente invadida pelo seu característico aroma.

Gosto de trazer o alecrim para a minha cozinha mas é preciso algum cuidado. O seu sabor é tão forte como o seu aroma e basta um pouquinho para "tomar conta" de qualquer prato sem dar espaço a qualquer outro ingrediente. Como gosto de sinfonias bem orquestradas e acho que um prato é uma mistura de várias "personalidades", ao alecrim devemos dar apenas o "espaço" necessário para que se faça sentir. Ou seja, uso-o com muita moderação.

Esta sugestão é uma forma de cozinhar frango dando-lhe um sabor um pouco diferente. Quem não tiver ou não apreciar alecrim, pode prescindir dele. Mas achei-o essencial para dar alma e personalidade a estes peitos de frango.


Ingredientes
(2 pessoas)

2 peitos de frango
Sal e pimenta
1 colher (sopa) de margarina
1 dente de alho laminado
1 alho francês em rodelas
1 colher (sopa) de farinha + q. b. para envolver o frango
1 dl de vinho branco
100 ml de natas
Caldo de galinha "natura"
1 ramo pequeno de alecrim

1. Temperar bem com sal e pimenta os peitos de frango e envolvê-los em farinha, sacudindo bem o excesso;

2. Levar os peitos de frango a alourar na margarina e quando estiverem a ficar dourados, juntar o alho e o alho francês. Tapar e deixar estufar até que o alho francês amoleça;

3. Juntar o vinho branco, deixar evaporar um pouco e adicionar a farinha e o caldo de galinha. Deixar cozer, juntando um pouco de água, se necessário;

4. Quando o frango estiver cozido, juntar as natas. Deixar levantar fervura e retirar do lume, envolvendo com o alecrim. Servir com arroz branco e/ou salada.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bolo de Hallowe'en: abóbora e cenoura com tangerina

Esta semana tem sido muito feliz para o Maçã Assada - a página do Facebook está muito pertinho dos 500 "Gostos" e, como se isso não fosse motivo suficiente para alegrar os meus dias, a minha receita de Gratinado de atum com batata-palha foi uma das vencedoras do passatempo "BOM PETISCO à sua mesa", organizado pelo blogue Luísa Alexandra e pelo Atum Bom Petisco. Por motivos profissionais tenho tido muita dificuldade em dedicar ao blogue todo o tempo que gostaria e por isso este reconhecimento dá-me um novo alento e força para continuar, mesmo que não seja ao ritmo que eu desejava. E é neste clima de festa que chego ao Hallowe'en!

A primeira lanterna da minha amiga Inês,
"emigrada" no Reino Unido.
O Hallowe'en, ou Dia das Bruxas, é uma tradição pagã importada dos países anglo-saxónicos. Quando andava na escola, lembro-me de assinalarmos a ocasião nas aulas de Inglês e foi por essa altura que comecei a ouvir falar de tradições como o trick-or-treat e as Jack o'lanterns. Em Portugal existem algumas tradições que assinalam a véspera e o Dia de Todos os Santos, como o "Pão por Deus" ou os "Santinhos", mas nos últimos anos temos também sido contagiados pela dimensão e por todo o folclore que está associado ao Hallowe'en em países como o Reino Unido, os Estados Unidos ou o Canadá.

Como todos os motivos são bons para celebrar, para mim o Hallowe'en vale, sobretudo, por ser (mais) um bom motivo para ir para a cozinha! Para quem passou horas a esculpir abóbora em busca da lanterna perfeita e agora se vê com quilos de polpa que, à falta de melhor sugestão, serão transformados em sopa, esta é a solução que procuram! Estas quantidades são para um mini-bolo (forma de 18 cm de diâmetro), para o tamanho "normal", basta dobrar as quantidades.


Ingredientes

130 gr de abóbora (descascada, limpa e partida em pedaços)
1 cenoura grande
1 tangerina
1 1/2 chávenas (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga amolecida
1/2 chávena (chá) de leite
2 1/2 chávenas (chá) de farinha
1 colher (chá) de fermento
2 claras
Margarina para untar e farinha para polvilhar

1. Pré-aquecer o forno a 180º e preparar uma forma, untando com margarina e polvilhando com farinha;

2. Num processador ou liquidificador, colocar a abóbora, a cenoura, a tangerina (com casca, lavada e partida em quartos), o açúcar, o leite e a manteiga, triturando até obter um puré;

3. Numa tigela misturar a farinha e o fermento, acrescentando o preparado anterior. Bater as claras em castelo e envolver suavemente;

4. Levar ao forno a 180º durante cerca de 35 minutos ou até que um palito saia seco.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Enroladinhos de salsicha

Se tenho algum guilty pleasure, ainda mais que os doces, são os "salgadinhos". Adoro tudo o que cabe nesta categoria, desde rissóis a croquetes, passando pela família dos folhados - de carne, de marisco ou de peixe - e terminando nas empadas e enroladinhos. Fritos ou no forno, são a tentação a que tenho mais dificuldade em dizer que não e, de vez em quando, lá sai uma facadinha na linha, no colesterol e na tensão arterial a que estes "salgadinhos" (não nos deixemos iludir pelo diminutivo...) atentam sem qualquer pudor.

Estes enroladinhos de salsicha são uma óptima sugestão para tornar um pouco mais consistente uma refeição de sopa ou salada. São tão fáceis de fazer que não há necessidade de ir comprá-los fora e são tão deliciosos e bonitos que o orgulho de os ter feito compensa totalmente o tempo investido!


Ingredientes
(15 enroladinhos)

2 chávenas (chá) de água morna
1/2 chávena (chá) de óleo
1 colher (sopa) de açúcar
1/2 colher (sopa) de sal
5 chávenas (chá) de farinha
20 gr de fermento biológico seco
15 salsichas

1. Preparar um tabuleiro de ir ao forno (polvilhar com farinha ou forrar com papel vegetal) e iniciar a preparação da massa.
Máquina de fazer pão: Colocar na cuba por esta ordem: a água, o óleo, o açúcar, o sal, a farinha e o fermento e iniciar o programa de Massas/Dough;
Preparação manual: Numa taça misturar a farinha, o açúcar, o sal e o fermento. Formar um buraco ao centro, juntar a água e o óleo e amassar até que a massa esteja homogénea e se comece a soltar das mãos facilmente. Deixar repousar pelo menos 20 minutos;

2. Pré-aquecer o forno a 180º. Estender a massa com um rolo numa superfície enfarinhada. Cortar rectângulos de massa com cerca de 5 mm de espessura e enrolar as salsichas, uma a uma, fazendo depois cortes do sentido da largura, até à salsicha (como na imagem);

3. Dispor os enroladinhos no tabuleiro preparado e levar ao forno cerca de 40 minutos ou até estarem cozidos e dourados. Servir mornos (é como sabem melhor!).

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Gratinado de atum com batata-palha

Há dias que pedem comfort food... Apesar de tentar sempre evitar os hidratos de carbono ao jantar, há dias em que não há filosofia low carb que se consiga apoderar de mim. A chuva, os dias curtinhos em que chegamos a casa e já está "escuro", os dias menos inspirados no trabalho... não há que enganar, quando preciso de aconchego para o corpo e para a alma, não há como uma "comidinha de forno" para me trazer de volta à boa forma emocional!

Esta é uma invenção minha, ao tentar imitar algo que comi uma vez num restaurante ao almoço com o nome de "souflé" de atum. Era bom, mas de souflé tinha muito pouco! A minha versão não pretende, de todo, ser um souflé mas antes uma refeição rápida e prática. A recepção cá por casa foi boa, o que nem sempre acontece no que toca a invenções por isso, posso assegurar, quem experimentar tem sucesso garantido!


Ingredientes
(4 pessoas)

2 latas de atum ao natural
1 cebola picada
2 cenouras raladas
Azeite q. b.
1 folha de louro
200 gr de batata-palha
Sal e pimenta q.b.
Pão ralado para polvilhar

Para o béchamel

2 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de farinha
400 ml de leite
Sal, pimenta e noz moscada q. b.

1. Escorrer o atum e desfazê-lo com um garfo. Fazer um refogado com o azeite, a cebola, as cenouras e o louro;

2. Simultaneamente, preparar o molho béchamel: levar a manteiga a derreter em lume brando e ir juntando a farinha, mexendo sempre. Juntar o leite, aos poucos, nunca parando de mexer. Deixar engrossar, temperar com sal, pimenta e noz moscada a gosto e reservar;

3. Pré-aquecer o forno a 200º. Juntar o atum ao refogado e mexer bem, deixando cozinhar por uns 5 minutos em lume brando. Juntar a batata-palha e o béchamel e envolver bem, retirando do lume;

4. Colocar numa assadeira e polvilhar com pão ralado. Levar ao forno até a superfície dourar e servir acompanhado de salada.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Bolo de iogurte com pêra

O Outono chegou, depois foi-se embora e agora parece estar a instalar-se de vez, para ficar.

Penso que esta é a deixa que todos esperavam para desfrutar em pleno do melhor que o Outono tem para nos dar: idas às compras para renovar o guarda-roupa, castanhas assadas e tardes cinzentas a encher a casa de cheirinho a bolo! Este fim-de-semana fiz um pouco de tudo isto. As pêras continuam a abundar pela minha cozinha e queria experimentá-las num bolo. Queria uma massa leve mas um bolo com personalidade, e o resultado foi este:


Ingredientes

2 1/3 chávenas (chá) de farinha
2 1/2 colheres (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de sal
3/4 chávena (chá) de açúcar
1/2 chávena (chá) de óleo
1 iogurte natural
2 ovos
2 a 3 pêras grandes, descascadas, descaroçadas e cortadas em oitavos*
2 colheres (sopa) de mel
Margarina para untar e farinha para polvilhar

*regar com umas gotas de limão para não oxidarem enquanto se faz o bolo

1. Pré-aquecer o forno a 180º e untar e polvilhar uma forma (cerca de 25 cm de diâmetro) ou tabuleiro (cerca de 20 x 30 cm). Dispor as pêras sobre a forma e regar com o mel;

2. Numa tigela grande, misturar a farinha, o fermento, o sal e o açúcar. Juntar o óleo, o iogurte e os ovos e bater durante cerca de 4 minutos;

3. Deitar a massa na forma e levar ao forno cerca de 40 minutos ou até que um palito saia seco. Deixar arrefecer dentro da forma antes de desenformar.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Torta com doce de cenoura e laranja

Continua aberta a época dos doces cá por casa. Há já algum tempo que queria experimentar este, de cenoura e laranja, e o excesso de cenouras acabou por ser o pretexto que procurava. É o doce ideal para rechear bolos ou, por exemplo, fazer uns pastéis de massa folhada. 

A torta enrolada, já se sabe, é um clássico. Há poucos truques mas a experiência tem me mostrado que é essencial não deixar tempo demais no forno - uns minutinhos a mais e é o suficiente para que se parta quando a tentarmos enrolar. Esta, infelizmente, "rachou" ao enrolar, mas estava deliciosa!


Para o doce: 

1 kg de cenoura
1 laranja
400 gr de açúcar

1. Descascar e cozer as cenouras durante cerca de 10 minutos. Parti-las em pedaços pequenos e colocar na cuba da máquina de fazer pão (MFP);

2. Partir a laranja ao meio e retirar-lhe a casca, que se junta à cenoura. Espremer o sumo de uma das metades para a cuba e cobrir com o açúcar;

3. Iniciar o programa de Doces/Jam. No fim do programa, reduzir a mistura a puré com a varinha mágica e reiniciar o programa, desligando ao fim de 15 minutos;

4. Guardar o doce em frascos esterilizados (ferver em água durante 15 minutos).

Para a torta:

4 ovos
125 gr de açúcar
4 colheres (sopa) de água morna
125 gr de farinha com fermento
1 pitada de sal

1. Pré-aquecer o forno a 180º. Forrar um tabuleiro (25 cm x 35 cm) com papel vegetal e reservar;

2. Numa tigela, bater as gemas com o açúcar até obte um creme de cor pálida. Juntar a água, batendo sempre;

3. Aos poucos, juntar a farinha ao creme de ovos e, por fim, incorporar as claras em castelo. Levar ao forno cerca de 10 minutos ou até que a massa esteja cozida;

4. Retirar do forno e desenformar sobre um pano polvilhado com açúcar. Barrar com o doce e enrolar com a ajuda do pano, mantendo a torta enrolada sob o pano até que arrefeça.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Compota de pêra

A semana passada abri a época dos doces e compotas cá em casa! Tinha pêras a sobrar e a precisar de intervenção rápida e conclui que o melhor investimento seria transformá-las em compota. Sou uma verdadeira adepta do programa de doces da máquina de fazer pão (MFP) e, felizmente, até agora, todas as minhas experiências têm sido bem sucedidas, mesmo não recorrendo aos recomendados açúcares gelificantes ou pectina. O único truque que uso (e só mesmo quando no fim do programa a consistência ainda não está perfeita) é juntar um pouco de gelatina (em folha ou em pó). 

Em pouco mais de hora e meia, enquanto via televisão, se fizeram 3 frasquinhos de compota. Sei que não é o método tradicional e que parece quase "batota", mas o sabor, garanto, é autêntico e genuíno!


Ingredientes

1 kg pêras
400g açúcar amarelo
sumo de 1/2 limão
1 pau de canela

1/2 colher (chá) de gelatina neutra em pó

1. Descascar as pêras, descaroçá-las e partir em cubinhos pequenos;

2. Colocar a pêra na cuba da máquina de fazer pão (MFP), regar com o sumo de limão, juntar o açúcar e o pau de canela e iniciar o programa de Doces/Jam;

3. No fim do programa, passar a pêra com a varinha mágica, a gosto.

A pêra pode ser totalmente reduzida a puré, ou apenas parcialmente, de forma a que o doce fique com alguns pedaços. Optei por deixar alguns pedaços de pêra e como a consistência ainda não estava totalmente do meu agrado, juntei meia colher (das de chá) de gelatina neutra em pó e reiniciei o programa de Doces na MFP, deixando correr apenas cerca de 30 minutos. Ficou perfeita!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mousse de abóbora

O Maçã Assada está de regresso depois de uma pausa alargada e volta com uma sobremesa outonal, perfeita para estes dias de "meia-estação" que já não pedem as sobremesas fresquinhas do Verão mas também ainda não aguentam os doces mais ricos que associamos ao Inverno.

aqui falei do meu fascínio pela mousse de abóbora que servem num restaurante em Carnide, o Adega das Gravatas, que serve comida portuguesa, com qualidade e preços altamente recomendáveis. Quanto à mousse de abóbora, é saborosa e peço-a sempre que lá vou mas a razão do meu fascínio advém do facto de a) nunca ter visto, em mais lado nenhum, uma mousse de abóbora e b) da minha dificuldade em encontrar uma receita que se assemelhe a esta.

Depois da primeira tentativa, a minha saga continua e desta vez parece que encontrei a receita que procurava. Sem dúvida que este não é um doce muito popular deste lado do Atlântico, mas tenho encontrado algumas receitas brasileiras e resolvi experimentar esta:

  
Ingredientes
(6 doses)

3/4 de chávena (chá) de abóbora cozida e escorrida
1/2 chávena (chá) de açúcar mascavado
2 colheres (chá) de gelatina em pó
1/4 colher (chá) de canela em pó
1/3 chávena (chá) de leite
1/3 chávena (chá) de açúcar
2 ovos

1. Num tacho, misturar o açúcar mascavado, a gelatina e a canela;

2. Usando um liquidificador ou processador, reduzir a abóbora a puré com as gemas e o leite. Juntar à mistura da panela e levar a lume médio, mexendo sem parar até começar a ferver;

3. Retirar do lume, deixar arrefecer e colocar no congelador uns 30 minutos, mexendo de vez em quando, até engrossar ligeiramente;

4. Bater as claras em castelo até formarem espuma. Nesta altura, juntar o açúcar, uma colher de cada vez, batendo bem após cada colher, até que as claras estejam em castelo firme.

5. Juntar a mistura de abóbora com o suspiro e envolver delicadamente. Deitar em taças individuais e levar ao frigorífico por 3 horas, pelo menos, ou até ficar firme.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Arroz de forno rápido

Já anda no ar um cheirinho a rentrée... Não tarda nada, o trânsito já se sente pior, os dias ficam mais pequeninos e as quentes temperaturas de Verão serão uma recordação. É para o retomar da rotina e para os dias de trabalho em que chegamos a casa mais desinspirados e cansados que fica esta sugestão de arroz no forno, muito fácil, prático e rápido.

O Maçã Assada não vai estar por aqui para a rentrée... vai agora de férias e regressa em meados de Setembro. Depois de descansar um pouquinho e viajar por terras asiáticas, voltarei ao trabalho e ao blogue no Outono, uma época do ano de que também gosto muito (sobretudo porque com o Outono chegam as castanhas!), por isso, e sem qualquer nostalgia, volto já já já...


Ingredientes
(2 pessoas)

1/2 cebola picada
1 colher (sopa) de azeite
50 gr de chouriço cortado em rodelas
1 chávena (chá) de arroz aromático Bom Sucesso
1 chávena (chá) de água

1. Pré-aquecer o forno a 200º. Num tacho, refogar a cebola e o chouriço no azeite até que a cebola esteja bem dourada. Juntar o arroz e deixar fritar um pouco, mexendo para não agarrar;

2. Quando o arroz começar a ficar translúcido, retirar do lume e mudar para uma assadeira, regando com a chávena de água. Levar ao forno aproximadamente 30 minutos ou até que o arroz seque e esteja cozido.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Tarte de amêndoa e pêra

Há já algum tempo que queria participar num Curso de Cozinha Vaqueiro e a oportunidade de assistir a um com 50% de desconto (a era dos vouchers e descontos tem destas coisas!) foi a altura certa para a minha visita à Academia dos Sabores para o curso "Receitas Rápidas - Jantares de Amigos". 

Este curso, confesso, não foi a minha primeira opção. Depois de uma experiência pouco positiva ao tentar fazer a inscrição (2 dias a ligar para o Instituto Culinário Vaqueiro sem conseguir ser atendida), quando consegui finalmente entrar em contacto através de e-mail, já não havia vagas para o pretendido "Vinhos e Comida". Fiquei um pouco decepcionada, sobretudo porque tinha confirmado a existência de vagas antes de comprar o voucher e achei frustrante estar 2 dias a ligar para fazer a inscrição, ouvindo sempre a mesma mensagem automática que me dizia que ligasse durante o horário de atendimento. Cheguei a pensar que todos os relógios do mundo estavam avariados (!), porque telefonava sempre durante o horário de atendimento e nada de conseguir ligação. Finalmente, e um pouco contrariada, lá me inscrevi numa segunda opção. Entendo que os vouchers e campanhas de descontos acarretam sempre um aumento de procura a que os fornecedores nem sempre conseguem responder da forma mais eficaz, mas também entendo que este aumento de procura é previsível quando se organiza uma campanha deste género, pelo que pode, logicamente, ser acautelado. 

No dia do curso, a minha frustração já se tinha atenuado e, mesmo não sendo a minha primeira opção, tinha criado grandes expectativas já que o feedback que ouço acerca destes cursos é óptimo. De facto, não saí da Academia dos Sabores desiludida. O Chef Pedro Niny Duarte conduziu o workshop de forma exemplar, gerando um ambiente informal, de grande partilha de conhecimento e interesses entre todos os participantes. O jantar de degustação dos 6 pratos elaborados prolongou-se porque a conversa fluía e toda a gente queria provar de tudo. Ao fim da noite, tinha percebido porque há pessoas que já fizeram largas dezenas de Cursos de Culinária Vaqueiro. A verdade é que a experiência é fantástica e a repetir. Chego a pensar que há um lado positivo em não ter conseguido a inscrição para o "Vinhos e Comida": assim tenho motivo para voltar brevemente!


Desta noite, deixo uma recordação: a tarte de amêndoa e pêra que me calhou na distribuição aleatória das receitas a preparar durante o curso. Esta tarte de inspiração algarvia não passou indiferente a ninguém e vale a pena partilhar a receita:

Ingredientes

1 embalagem de massa areada
2 dl de água
250 gr de açúcar
1 limão (raspa e um pouco de sumo)
3 pêras grandes
8 gemas
300 gr de miolo de amêndoa picado
2 colheres (sopa) de licor de amêndoa ou Moscatel
1 colher (café) de canela

1. Pré-aquecer o forno a 170º C e forrar uma tarteira de fundo amovível com a massa areada, picando o fundo com um garfo;

2. Num tacho, levar a água e o açúcar ao lume até levantar fervura. Reservar;

3. Descascar e descaroçar as pêras e cortar em gomos. Nas parte exterior da pêra, fazer uns golpes longitudinais e superficiais (a intenção é meramente decorativa, não é separar as fatias). Regar com um pouco de sumo de limão para não oxidar e reservar;

4. Numa tigela, desfazer as gemas com uma vara de arames, juntar a amendoa e o licor ou Moscatel e misturar bem. Acrescentar a calda de açúcar. aos poucos, envolvendo bem de imediato para evitar que as gemas talhem. Levar de novo a lume brando até engrossar um pouco, retirar e perfumar com a canela e a raspa de limão;

5. Espalhar este recheio sobre a massa areada sobre este dispôr os gomos de pêra com a face golpeada virada para cima, pressionando até ao fundo;

6. Levar ao forno cerca de 30 minutos, até que a superfície esteja dourada e o recheio firme.